Imagem pesquisada na web, sem referência de autoria. |
Quando o bebê começa a comer papinhas, a rotina da cozinha e da mãe mudam também. A maioria reclama porque é um trabalho a mais e, nem sempre, a adaptação da criança é fácil.
No início, eu tive algumas dificuldades para criar uma rotina de cozinha específica para as comidinhas da Melina e, conversando com outras mães, ficou claro que a maioria tem dúvidas, dificuldades e apreensões no momento de adaptar o bebê com a nova alimentação.
Por conta disto, decidi escrever uma série de posts compartilhando minha experiência, e dando algumas dicas de como faço no dia-a-dia com a minha pequena.
Antes de falarmos das papinhas propriamente ditas, há algumas coisas que acho importante dividir com vocês:
Antes de falarmos das papinhas propriamente ditas, há algumas coisas que acho importante dividir com vocês:
Nos primeiros seis meses de vida, só leite materno
A primeira coisa que toda mãe deve saber é que, até os seis meses de vida, o bebê não precisa de nenhum outro alimento além do leite materno. Nem água. Sim, isso mesmo. Nem água. O leite materno é um alimento completo que hidrata, nutre e fornece todos os anticorpos que o bebê precisa. Por isso, até o sexto mês, não se preocupe em adaptar o bebê com papinhas ou sucos.
Alerta: Não se deixe abalar pela pressão de avós, tias, amigas e demais pessoas que vão tentar te convencer a iniciar a alimentação do bebê precocemente. Ainda não descobri porque as pessoas ficam tão ansiosas para retirar o bebê do peito da mãe, e introduzir alimentos ainda no quarto ou quinto mês de vida. Não ceda. Seu bebê não precisa dessa comida além de não possuir maturidade intestinal para isso. Até o sexto mês, só leite materno.
Observação importante: Para os casos de mães que não conseguiram amamentar seus bebês por motivos vários, há fórmulas especiais para este fim.
Alerta: Não se deixe abalar pela pressão de avós, tias, amigas e demais pessoas que vão tentar te convencer a iniciar a alimentação do bebê precocemente. Ainda não descobri porque as pessoas ficam tão ansiosas para retirar o bebê do peito da mãe, e introduzir alimentos ainda no quarto ou quinto mês de vida. Não ceda. Seu bebê não precisa dessa comida além de não possuir maturidade intestinal para isso. Até o sexto mês, só leite materno.
Observação importante: Para os casos de mães que não conseguiram amamentar seus bebês por motivos vários, há fórmulas especiais para este fim.
Confie no seu pediatra
A partir do sexto mês, o pediatra provavelmente vai passar orientações específicas quanto a introdução de alimentos, água e alguns complementos vitamínicos. Vale dizer que a orientação dos pediatras varia bastante, e sugiro que você confie no médico que você escolheu. Se você ficar comparando com as orientações dos pediatras dos filhos das suas amigas, tem grande chance de ficar desorientada diante de tantas contradições. Portanto, confie no seu pediatra e no seu "instinto materno".
No nosso caso, o pediatra liberou primeiramente um lanche de fruta e o almoço, por dia. De resto, Melina se alimentava de leite materno. O jantar foi lberado com sete meses e meio, e após o oitavo mês de vida foi introduzida uma fruta como sobremesa após o almoço. A orietação que eu tive foi para oferecer sempre as frutas e não os sucos. Basicamente por dois motivos: Com o suco, a criança sempre acaba ingerindo uma quantidade maior de fruta (em outras palavras, mais açucar), e com uma quantidade muito reduzida de fibras, que acabam ficando no bagaço que resta na peneira ao coar o suco. Em um post específico vou explicar como preparo as frutas para a Melina.
O medo do novo
É muito comum as mães ficarem inseguras e com um pouco de medo no início da alimentação do bebê. Se você se sente assim, você é uma ótima mãe e totalmente normal. Se esforce, no entanto, para não passar isso para a criança. Para o bebê, tudo é novidade e eles costumam se divertir com isso. Mas, se você fica tensa, séria, nervosa, falando sem parar, cantando, pulando para distrair o bebê na hora de comer, o mais provavel é que ele acabe ficando agitado, tenso e hiperestimulado, o que pode fazê-lo recusar a comida. Portanto, um ambiente calmo e uma mãe tranquila são fundamentais nesse momento. Vamos falar disso adiante.
É apenas uma refeição
Você vai precisar de alguns utensílios específicos que vão ajudar na tarefa de alimentar o bebê, mas não será necessário comprar muitas coisas. Resista a tentação de comprar pratinhos, colheres, copos, babadores demais. Vá testanto aos poucos. Falarei do enxoval de alimentação do bebê em um post específico e dos itens que deram certo aqui em casa.
Ser natural não significa que será automático
Muitas pessoas pensam que, pelo fato do ato de comer ser da natureza do ser humano, isso significa que você não precisa ensinar a criança a comer. Engano. O bebê sabe sugar o peito da mãe ou a mamadeira. No início ele terá o reflexo de jogar a língua para fora e, consequentemente, cuspir a comida fora. Isto é muito comum. Não significa que o bebê não gostou da comida, apenas que ele não sabe o que fazer com ela. Com paciiencia, um pouco de insistência e jeito, o bebê aprende a abrir a boca para receber a colherada de comida, e depois engoli-la.
Essas foram algumas observações iniciais que julgo importante quando o assunto é o "be-a-bá das papinhas". Fiquem de olho nos próximos posts da série.
Ser natural não significa que será automático
Muitas pessoas pensam que, pelo fato do ato de comer ser da natureza do ser humano, isso significa que você não precisa ensinar a criança a comer. Engano. O bebê sabe sugar o peito da mãe ou a mamadeira. No início ele terá o reflexo de jogar a língua para fora e, consequentemente, cuspir a comida fora. Isto é muito comum. Não significa que o bebê não gostou da comida, apenas que ele não sabe o que fazer com ela. Com paciiencia, um pouco de insistência e jeito, o bebê aprende a abrir a boca para receber a colherada de comida, e depois engoli-la.
Essas foram algumas observações iniciais que julgo importante quando o assunto é o "be-a-bá das papinhas". Fiquem de olho nos próximos posts da série.